Ó
____________________
ONDE
EU
NASCI
!
Nasci
nas
Casas
do
Doutor
(
não
diz
Porto
Pedroso
o
nome
desse
tal
)
,
Junto
à
____________________
,
ao
____________________
E
ao
velho
paço
____________________
.
Casas
de
meu
____________________
(
havia
três
Ocultas
pia
fachada
nobre
e
austera
De
dórica
altivez
)
,
Onde
meu
pai
nascera
!
Em
noite
,
para
mim
,
de
desgosto
e
desgraça
,
Vi
,
das
suas
varandas
(
era
ainda
menino
)
,
Assassinar
as
árvores
da
Praça
,
Sem
o
rebate
,
trágico
,
de
um
sino
.
(
Por
baixo
dos
seus
ramos
,
o
____________________
Andara
,
num
vaivém
,
a
compôr
,
a
rimar
Os
versos
que
,
depois
,
diante
de
um
tinteiro
.
Se
punha
,
em
nossas
Casas
,
a
____________________
e
emendar
.
)
E
,
das
mesmas
____________________
,
vi
,
no
Estio
,
Quando
os
rios
vão
secos
.
As
tricanas
____________________
,
ao
desafio
Com
a
água
,
a
jorrar
-
lhes
nos
canecos
.
____________________
-
taque
,
pulsavam
as
chinelas
.
Aflorando
as
lajes
,
mal
roçando
o
pó
.
Que
bela
inspiração
ia
atrás
delas
:
A
de
Ernesto
____________________
e
Salvato
____________________
.
E
vi
,
ao
pôr
-
do
-
sol
,
as
moças
do
____________________
Passarem
a
cantar
num
coro
prolongado
.
Das
varandas
,
a
Praça
era
um
festivo
espaço
Onde
voava
o
meu
olhar
extasiado
.
Por
fim
,
as
Casas
(
ai
de
mim
!
)
foram
____________________
.
Chorei
por
cada
corredor
,
sala
,
desvão
.
.
.
Parti
,
dali
,
com
sete
fundas
feridas
No
pequenino
mas
sensível
coração
.
A
séde
de
um
partido
cegou
-
as
de
vermelho
,
Cuspiu
-
as
de
cartazes
onde
o
ódio
ameaça
.
Depois
,
rendem
-
se
a
um
deus
mais
poderoso
e
velho
Que
as
rodeia
de
andaimes
,
tijolos
e
argamassa
.
A
fachada
,
ontem
ocre
,
hoje
brilha
de
branco
.
E
,
sem
perder
nobreza
e
austeridade
.
Abre
as
portas
à
sucursal
de
um
banco
.
Mas
,
nas
suas
varandas
,
____________________
a
minha
____________________
.