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Ao fim de uma hora e depois de vencer várias dificuldades, o João, empoleirado um ramo da árvore, acenou cá para baixo.

Debaixo de uma pilha de cobertores que só lhe deixava a cabeça de fora, o pobre homem fez um esforço para sorrir.

Não achas que certo rapaz é maravilhosmente diferente de todos os outros (...) A rapariga estava tão vermelha como os tomates que as vendedeiras tinham deixado no chão.

Às seis da tarde em ponto chega ao largo o senhor Martins.

À noite, já em casa, cada qual rolhou um pequeno frasco e colou-lhe um papel que dizia: "silêncio", "amor" e "alegria".

Sorrindo, o senhor Martins encaminhou-se para o largo, onde a voz de cada criança soava como se fosse um pequeno sino.

O largo parece um caldeirão de água a ferver, prestes a rebentar.

Depois de tomar banho, cantarolando, e quando regressou ao quarto virou a velha arca do avesso à procura do fato branco que usara há muito tempo, no dia do seu casamento. No fim de tudo pôs-se em frente ao espelho penteando-se cuidadosamente; mas o espelho não o reconheceu.

O Pedro é diferente (...) procura um lugar sossegado e deita-se ao comprido no chão, de barriga para o ar, a observar o céu.

Os rapazes resmungaram durante uns minutos, mas depois foram a casa e passado pouco tempo voltaram com uma caixa que tinha dentro adesivos, fita gomada, duas agulhas, cinco parafusos, fio de pesca, um alicate, três botões e duas tampas de esferográfica.

Certa manhã chegaram os homens da Câmara, carregados de fios elétricos.

Ficaram os quatro em silêncio, à espera, mas o senhor Martins voltou a não aparecer.

O senhor Martins reparou então nos três presentes que as crianças lhe tinham lavado e que continuavam pousados na pequena mesa. Só por curiosidade pegou no que dizia "silêncio" e puxou a rolha.