Novo
ministro
da
Educação
timorense
quer
reforçar
cooperação
com
Portugal
O
novo
ministro
da
Educação
timorense
,
Armindo
Maia
,
(
QUERER
)
reforçar
a
cooperação
neste
setor
com
Portugal
,
em
particular
no
fortalecimento
da
língua
portuguesa
e
nas
escolas
do
país
,
que
(
TER
)
atualmente
professores
portugueses
,
conhecidas
como
CAFE
.
"
Obviamente
[
Nós
]
(
TER
)
de
reforçar
a
cooperação
com
Portugal
,
especialmente
no
que
diz
respeito
à
língua
portuguesa
,
mas
também
nas
escolas
CAFE
"
,
(
DIZER
)
à
Lusa
Armindo
Maia
,
referindo
-
se
aos
Centros
de
Aprendizagem
e
Formação
Escolar
(
CAFE
)
,
um
projeto
luso
-
timorense
que
integra
140
docentes
portugueses
.
"
[
Nós
]
(
QUERER
)
reforçar
o
projeto
CAFE
e
,
se
for
possível
,
até
expandir
"
,
considerou
.
O
setor
da
educação
,
e
em
particular
da
língua
portuguesa
,
domina
desde
a
restauração
da
independência
de
Timor
-
Leste
,
em
2002
,
a
cooperação
bilateral
portuguesa
com
o
país
.
Vários
projetos
(
ESTAR
)
atualmente
em
curso
,
entre
os
quais
se
destaca
o
projeto
dos
CAFE
,
uma
iniciativa
de
requalificação
do
ensino
timorense
em
língua
portuguesa
,
cofinanciado
por
Portugal
e
Timor
-
Leste
,
com
divisão
das
despesas
inerentes
à
colocação
dos
140
docentes
portugueses
envolvidos
.
Inicialmente
conhecidos
como
Escolas
de
Referência
,
os
CAFE
foram
(
SER
)
abertos
progressivamente
nos
12
municípios
e
na
Região
Administrativa
Especial
de
Oecusse
-
Ambeno
(
RAEOA
)
,
sendo
inicialmente
regidos
por
um
protocolo
assinado
pelos
dois
Governos
em
2011
.
A
partir
de
2015
,
um
novo
acordo
(
LEVAR
)
a
outras
alterações
,
incluindo
a
transformação
das
Escolas
de
Referência
nos
atuais
CAFE
,
que
(
CONTAR
)
este
ano
com
cerca
de
8
.
800
alunos
.
A
opção
de
expandir
os
CAFE
eventualmente
a
nível
submunicipal
tem
sido
uma
ideia
discutida
pontualmente
e
defendida
até
por
vários
líderes
do
país
,
entre
eles
o
ex
-
Presidente
José
Ramos
-
Horta
.
Armindo
Maia
,
que
(
TOMAR
)
posse
na
passada
quarta
-
feira
como
ministro
da
Educação
,
Juventude
e
Desporto
do
VIII
Governo
constitucional
,
(
REGRESSAR
)
agora
à
mesma
pasta
que
(
OCUPAR
)
no
primeiro
Governo
,
entre
2002
e
2006
.
Os
primeiros
orçamentos
,
recorda
,
dedicavam
ao
setor
da
educação
cerca
de
15%
do
gasto
público
,
valor
que
tem
vindo
a
cair
desde
aí
-
o
Orçamento
Geral
do
Estado
(
OGE
)
de
2010
previa
apenas
9%
.
"
A
fatia
da
educação
(
SER
)
naquela
altura
de
cerca
de
15%
e
comparativamente
(
SER
)
níveis
muito
mais
altos
do
que
agora
.
Temos
de
olhar
para
isso
"
,
notou
.
"
Não
é
só
a
questão
de
mais
dinheiro
,
mas
como
investir
,
ainda
que
em
termos
de
percentagem
do
gasto
público
continue
bastante
baixo
,
comparativamente
aos
outros
países
aqui
da
Ásia
.
Dados
de
estudos
recentes
mostram
que
todos
os
países
da
região
(
GASTAR
)
mais
do
seu
orçamento
no
setor
educativo
do
que
Timor
-
Leste
,
com
níveis
em
torno
dos
15%
.
Em
países
como
a
Malásia
e
Vietname
esse
valor
(
RONDAR
)
os
20%
do
seu
orçamento
,
percentagem
que
(
ATINGIR
)
os
30%
na
Tailândia
e
(
CHEGAR
)
aos
35%
nas
Ilhas
Salomão
,
por
exemplo
.
A
curto
prazo
,
porém
,
Armindo
Maia
explica
que
a
prioridade
(
SER
)
"
reabrir
as
escolas
"
no
cenário
da
pandemia
de
covid
-
19
,
melhorando
as
condições
para
que
os
alunos
possam
regressar
a
todos
os
níveis
do
setor
educativo
.
"
E
depois
de
ultrapassar
esta
situação
(
nós
)
(
IR
)
ter
de
ver
o
mínimo
de
que
as
escolas
precisam
,
a
começar
pelas
infraestruturas
básicas
até
à
questão
do
currículo
"
,
sublinhou
.
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